O grupo automóvel, que detém as marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, revelou também que alcançou um lucro de 4.790 milhões de euros no segundo trimestre do ano, contra o prejuízo de 212 milhões de euros registado há um ano, na altura justificado pela queda nas vendas e pela pandemia de covid-19.
Já neste segundo trimestre obteve números recordes em vendas, lucro e faturação, justificados pela recuperação da procura.
Além disso, adiantou também que a BMW teve uma receita extraordinária entre abril e junho, pois anulou as provisões que havia criado por causa de um processo antimonopolista da União Europeia.
Quanto à faturação, o grupo alemão adiantou que nos primeiros seis meses esta se cifrou em 55.360 milhões de euros (+28,1%), com o negócio automóvel a crescer 45,3% em termos homólogos e o negócio das motos a crescer 50,2%, comparativamente com o mesmo período do ano anterior.
Até junho, os proveitos operacionais aumentaram para 8.030 milhões de euros, mais de onze vezes em termos homólogos, devido à recuperação da divisão automóvel. No primeiro semestre do ano passado, esta divisão tinha registado perdas operacionais de 1.325 milhões de euros.
As vendas de veículos elétricos e híbridos também aumentaram em 148,6% até junho, apesar de o fabricante alemão ter alertado para o facto de no segundo semestre do ano se vir a confrontar com a escassez na oferta de semicondutores e com o aumento dos preços das matérias-primas.