A covid-19 tornou o funeral do príncipe Filipe muito difícil para a família real britânica. Não poder abraçar a rainha de Inglaterra foi o que custou mais ao neto mais velho de Isabel, admitiu Peter Phillips. Segundo o protocolo de segurança sanitária, a detentora do trono britânico foi obrigada a sentar-se sozinha no funeral, mantendo o distanciamento social.
"Temos tentado apoiá-la o mais que podemos. Toda a gente viu a imagem de Sua Majestade sentada sozinha. Teria sido o mesmo para qualquer outra família; a parte mais difícil é não poder abraçar os mais próximos da pessoa que se perdeu", disse o neto de 43 anos à BBC, incentivando as pessoas a tentar “retirar os aspetos positivos das grandes tristezas, quer se trate de vida nova ou memórias felizes – é nisso que se tem de concentrar".
No entanto, o único filho da princesa Anne e do primeiro marido, o capitão Mark Fhillips, notou o lado positivo que a pandemia trouxe. A rainha Isabel, de 95 anos, pode passar mais tempo com as bisnetas, Savannah e Isla, frutos do casamento de Peter.
"Têm uma sorte excecional por terem tido dois bisavós que viveram tanto tempo como eles. Os meus filhos certamente apreciam isso e sabem que é algo de especial", assinalou o príncipe à mesma fonte.
Phillips também sublinhou a longa vida do príncipe Filipe, que morreu aos 99 anos, dizendo que “se algum de nós pudesse sequer viver metade da vida que ele viveu, seríamos todos extraordinariamente felizes".
"Quereria absolutamente que continuássemos o trabalho que tem vindo a fazer, e bem, durante todos aqueles anos a apoiar a Rainha", realçou.