Luís Romão, presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, adiantou que os estragos em edificações na sequência do incêndio que lavra em três concelhos da região não são muito relevantes.
“Para já, nada de muito importante em termos de edificações, embora seja cedo para fazer essa avaliação”, disse Luís Romão em declarações à agência Lusa.
Juntamente com os autarcas de Tavira e Castro Marim e com a Proteção Civil, Luís Romão fez uma ronda de helicóptero sobre a área ardida. Ainda que o impacto nas habitações seja mais reduzido, o autarca destacou, por outro lado, que a extensão da área ardida "é muito grande".
“Tivemos uma noção mais precisa dos estragos. São nove mil hectares queimados, é uma extensão muito, muito grande”, afirmou, confirmado o que já tinha sido dito pelo comandante da Proteção Civil de Portimão, Richard Marques.
O presidente da Câmara de Vila Real de Santo António disse ainda que o cenário “está aparentemente mais tranquilo”, apesar de “dois ou três focos que permanecem ativos”.
“As coisas podem acontecer. Há muito calor e vento, os meios continuam no terreno e isso é fundamental para evitar surpresas”, sublinhou.
Recorde-se que o incêndio deflagrou esta segunda-feira em Castro Marim e alastrou-se aos concelhos de Vila Real de Santo António e Tavira.
Segundo a GNR, desde o início do fogo foram evacuadas 12 localidades e 81 pessoas foram deslocadas.
De acordo com a página oficial da Proteção Civil, pelas 15h55, encontrava-se no local mais de 530 bombeiros, apoiados por 189 meios terrestres e sete meios aéreos.