Depois de o i ter noticiado, na quarta-feira, que Portugal tem mais de um milhão de diabéticos e o número mais elevado de casos de pé diabético e de amputações da Europa, um homem levou o pai de 79 anos às cavalitas para fazer os curativos ao pé diabético num centro de saúde de Paredes, cidade do distrito do Porto,” em protesto por lhe terem cortado os tratamentos ao domicílio. Estacionou o carro nas imediações e carregou-o até à unidade de saúde. Alega que o idoso não tem condições de mobilidade e que devia ser assistido em casa”, noticiou o Jornal de Notícias, sendo que o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) afirma que o idoso não reúne os “critérios” necessários.
Mais de 118 mil exames por fazer Recorde-se que durante a pandemia, nem sempre os diabéticos puderam aceder às chamadas consultas do pé diabético, sendo que o portal da transparência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) comprova-o. Entre janeiro e dezembro de 2019, 609 mil e 558 utentes inscritos no SNS fizeram um exame aos pés, sendo que este número desceu para 491 mil e 524 no ano de 2020. Logo, deu-se uma quebra de 118 mil
e 34 exames. “Existem muitos diabéticos internados em casa e uma grande percentagem está assim por pé diabético ou por infeções nos pés ou nas pernas”, disse ao i a médica internista Rita Nortadas.