Um segurança e um utente foram agredidos, na manhã desta sexta-feira, por um cidadão, enquanto esperava para ser atendido, nos serviços de Registos da avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, denunciou o Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN).
Numa nota a que o Nascer do SOL teve acesso, o STRN exorta o executivo “a tomar medidas urgentes para evitar a escalada da conflituosidade e o aumento das agressões que passaram a ser o dia-a-dia das Conservatórias, Espaços de Registo e Lojas do Cidadão”.
O sindicato sublinha que os trabalhadores, que “se encontravam já física e emocionalmente esgotados”, estão agora “em pânico e com muito medo, atendendo ao crescente aumento de agressões nos serviços”. Mas sobretudo, porque se “encontram e sentem totalmente desprotegidos por quem lhes devia dar condições de segurança para exercerem as suas funções”.
“Após os diversos avisos e pedidos que tem efetuado para travar esta calamidade e o caos instalado e, em especial, atento o calvário que os trabalhadores vivem diariamente, é evidente que a insensibilidade e a inação do Governo o torna cúmplice destas agressões”, considera.
O STRN adverte que, “a partir de hoje e se nada fizer, o Governo passará a ser o autor moral de qualquer agressão que seja efetuada aos trabalhadores e/ou aos utentes destes serviços”.