A mortalidade por covid-19 em Portugal, bem como o número de internamentos nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) devido à doença, apresentam uma tendência “estável” a “decrescente”.
Segundo o relatório de monitorização das linhas vermelhas para a covid-19, divulgado todas as sextas-feiras pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a mortalidade específica por covid-19 em Portugal apresenta uma tendência estável a decrescente, tendo o país registado 14,1 óbitos por covid-19 em 14 dias por 100 mil habitantes. O mesmo acontece relativamente ao número de doentes covid em UCI no continente, que corresponde agora a 50% – na semana anterior foi de 55% – do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.
O documento destaca ainda que o número de novos casos de infeção por 100 mil habitantes acumulado nos últimos 14 dias foi de 231 casos, “com tendência decrescente a nível nacional”.
Apenas no Algarve se observa uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 mil habitantes (521).
Já o índice de transmissibilidade R(t) é inferior a 1, “indicando uma tendência decrescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (0,87) e em todas as regiões”.
“A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de infeção por SARSCoV-2 de moderada intensidade, com tendência decrescente a nível nacional, assim como uma tendência decrescente na pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade por covid-19”, sublinha o relatório.
Segundo o INSA, “a variante Delta (B.1.617.2), originalmente associada à Índia, é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% dos casos avaliados na semana 34/2021 (23 a 29 de agosto) em Portugal”.