O Benfica SAD enviou uma carta a Luís Filipe Vieira a pedir mais informações acerca do comprador das suas ações e na qual informa que não vai exercer o direito de preferência pelas ações do antigo dirigente até ao fim do prazo, 15 de setembro.
Numa nota enviada à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Benfica informa ainda que pediu a Vieira que aguarde após as eleições, agendadas para 9 de outubro, para discutir a venda das ações.
“Tendo em conta os elementos de informação constantes da referida carta e aqueles que, nos termos da lei, deverão ser comunicados ao beneficiário de um direito de preferência, constatamos que não foram comunicadas informações essenciais e necessárias sobre os termos e condições contratuais relevantes, designadamente, a identidade do potencial comprador, o(s) prazo(s) e condições de pagamento do preço e eventuais condições adicionais que se mostrem relevantes no contexto do negócio”, lê-se.
“Aproveitamos também para lembrar que, estando em preparação um ato eleitoral, agendado para o dia 9 de outubro, na sequência da demissão dos membros da Direção em funções, qualquer eventual comunicação para exercício de direito de preferência deveria, em atenção aos superiores interesses do Sport Lisboa e Benfica, ser comunicada de forma a poder ser analisada pela nova Direção, em tempo adequado após início das suas funções”, acrescenta.
Recorde-se que, na semana passada, foi comunicado ao mercado que Vieira já terá um acordo para a venda das suas ações no Benfica a um preço de 7,80 euros por cada ação. Vieira detém 3,28% das ações da SAD.