Há atualmente 184 surtos de covid-19 ativos em Portugal continental, num total de 1.950 casos confirmados. Destes surtos, 43 foram identificados em lares de idosos e 31 em creches, jardins-de-infância e ATL.
De acordo com os dados divulgados pela Direção-Geral de Saúde esta quarta-feira, e contabilizados até segunda-feira, dos 43 surtos registados em lares, há 675 casos acumulados, alguns dos quais já recuperados. A autoridade de saúde sublinha a redução “significativa” destes surtos face ao mês de fevereiro, quando se registavam 405 surtos em estruturas residenciais para idosos, com cerca de 12 mil infetados.
A DGS destaca que “a diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável”.
Já nas creches, jardins-de-infância e ATL há registo de 31 surtos ativos, com um total de 232 casos de covid-19, entre alunos e profissionais e coabitantes dos mesmos. Mas também parte destes casos já foram dados como recuperados.
De acordo com a DGS, até segunda-feira não havia registo de surtos em agrupamentos de escolas, tendo sido apenas identificados “casos isolados na sequência da política de testagem implementada”, num total de 232 infeções entre alunos, profissionais e familiares.
“Trata-se de um número significativamente inferior ao início do ano, ou seja, no período em que as atividades letivas presenciais ainda decorriam, em que se chegaram a registar 190 surtos”, sublinha.
Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo concentra a maior parte do surtos ativos – 100. Segue-se o Norte, com 26, o Centro com 24, Alentejo com 22 e o Algarve com 12.
A DGS recorda que um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço. Só depois de decorridos 28 dias “após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) o surto é dado como encerrado”.