A atriz Uma Thurman admitiu que fez um aborto "no final da adolescência". A revelação foi feita num artigo de opinião, publicado na terça-feira no Washington Post, no qual aborda a lei do Texas que proíbe a prática.
"Esta lei é mais uma ferramenta discriminatória contra aqueles que estão em desvantagem económica e, muitas vezes, contra os seus parceiros”, escreveu.
"Mulheres e filhos de famílias ricas mantêm todas as opções do mundo e enfrentam poucos riscos. Estou muito triste também que a lei coloque uns cidadãos contra os outros, criando novos vigilantes que irão atacar estas mulheres desfavorecidas, negando-lhes a escolha de não ter filhos para os quais não estão prontas para cuidar, ou extinguindo as suas esperanças para a família futura que podem escolher", acrescentou.
A atriz explicou que tomou a decisão de fazer um aborto numa altura em que não se sentia capaz de dar um lar estável a um filho e que este tem sido o sei “segredo mais sombrio”.
"A todas vocês – às mulheres e meninas do Texas com medo de ficarem traumatizadas e serem perseguidas; a todas as mulheres indignadas por terem os direitos dos nossos corpos assumidos pelo Estado; e para todas as que estão vulneráveis e sujeitas à vergonha por terem útero – eu digo: Estou com vocês. Tenham coragem. São lindas", rematou.
Recorde-se que Uma Thurman tem dois filhos com o ex-marido Ethan Hawke, Maya e Levon, e é ainda mãe de Luna, fruto da relação com o ex-noivo Arpad Busson.