Squid Game estreou na Netflix a 17 de setembro e está perto de se tornar na série mais vista de sempre na plataforma de streaming, ainda no mês de lançamento.
O fenómeno é mundial e nem todos estavam à espera “deste impacto global”, como admitiu o CEO da Netflix, Ted Sarandos, de tal forma que um anónimo, longe de estar associado à produção cinematográfica, viu o seu telemóvel inundado de chamadas.
A história da série sul-coreana consiste numa bizarra competição de sobrevivência, onde pessoas endividadas e cheias de problemas participam em vários jogos infantis tradicionais daquele país. Os jogadores veem-se obrigados a vencer os jogos, pois quem não o conseguir completar morre sem qualquer misericórdia e também sem a hipótese de ganhar um enorme prémio monetário.
Para entrarem no jogo, os concorrentes ligam para um determinado número de telemóvel inscrito num cartão. Muitos espectadores experimentaram ligar para aquele contacto e descobriram que o número é real.
O titular do contacto é um homem coreano, de 40 anos, e já recebeu cerca de quatro mil chamadas por dia e a qualquer hora, conta o jornal South China Morning Post. A maioria das chamadas são feitas por “miúdos” que “queriam estar no jogo”, explica a mesma fonte.
A Netflix já está a tentar resolver o problema do homem coreano, porém há quem tenha uma solução rápida e lucrativa. Um candidato às eleições presidenciais sul-coreanas e líder do partido republicano democrático, Huh Kyung-young, ofereceu 85 mil dólares ao dono do contacto para comprar o número de telemóvel.
Com o êxito em escala global, já se fala na possibilidade de ser produzida uma segunda temporada. Contudo, o argumentista e realizador Hwang Dong-hyuk disse que não tem “quaisquer planos desenvolvidos para um ‘Squid Game 2’”, mas não fecha a porta a essa oportunidade. “Se fosse para avançar, não o faria sozinho. Gostaria de ter mais guionistas e realizadores no projeto”, admitiu.
Veja aqui o trailer da série