Pandemia em Portugal com “tendência decrescente”

Portugal tem uma incidência de 98 casos por 100 mil habitantes acumulados nos últimos 14 dias, o que representa “uma tendência decrescente a nível nacional”. “Nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 240 casos em 14 dias por 100.000 habitantes”, aponta.

A pandemia de covid-19 em Portugal está com uma “tendência decrescente” e “nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 240 casos”, segundo o relatório ‘Monitorização das linhas vermelhas para a covid-19’, divulgado, esta sexta-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Segundo o documento, Portugal tem uma incidência de 98 casos por 100 mil habitantes acumulados nos últimos 14 dias, o que representa “uma tendência decrescente a nível nacional”. “Nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 240 casos em 14 dias por 100.000 habitantes”, aponta.

O grupo etário de 65 ou mais anos, que chegou a apresentar “uma tendência estável a decrescente” nas últimas semanas, verifica agora também uma “tendência decrescente”, ao registar uma incidência de 73 novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias.

Também o rácio de transmissibilidade (RT) mostra “uma tendência decrescente”, ao apresentar um “valor inferior a 1”. O RT é de 0,89 em todas as regiões.

Tal como o número de casos, também o número de pessoas internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) com sintomas da covid-19 em Portugal continental “revelou uma tendência decrescente, correspondendo a 27% (na semana anterior foi de 29%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas”.

Também “a mortalidade específica por COVID-19 (8,4 óbitos em 14 dias por 1.000.000 habitantes) apresenta uma tendência decrescente, o que revela um impacte reduzido da pandemia em termos de mortalidade por covid-19 (menor que 10 óbitos por milhão em 14 dias)”.

Na última semana, a taxa de positividade dos testes realizados ao vírus SARS-CoV-2 foi de 1,2%, “encontrando-se no limiar definido de 4,0%”. Contudo, “observou-se uma diminuição do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias”.

Segundo o relatório, “a variante Delta (B.1.617.2), originalmente associada à Índia, é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% dos casos” analisados entre 13 e 19 de setembro.

Em suma, “a análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de intensidade reduzida, com tendência decrescente a nível nacional, assim como uma reduzida pressão nos serviços de saúde e impacto na mortalidade com tendência decrescente”.