“A proposta do Governo para o OE2022 não responde às necessidades, nem vemos nela o necessário reforço do investimento, mas o Governo tem de perceber que não pode continuar refém do défice e da dívida pública”. A opinião é de Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP.
Para a responsável, esta proposta deveria contar com “um conjunto de instrumentos necessários para dar resposta aos problemas dos trabalhadores, das famílias e do país, que são estruturais mas que se agravam com a pandemia”, disse à Lusa.
Isabel Camarinha destacou a importância de medidas como o reforço dos serviços públicos, maior justiça fiscal, alívio nos impostos sobre o trabalho ou o aumento dos salários, começando pelo salário mínimo e foi perentória: “Não são dadas respostas a estas matérias, mesmo as alterações previstas nos escalões do IRS são insuficientes, pois os escalões mais baixos ficam na mesma”.