O presidente do Chega, André Ventura, condenou este sábado os “crimes que envolvam ataques contra a vida
ou integridade física” e sublinhou que o partido de extrema-direita não defende o “ódio racial”. A posição de Ventura surgiu horas depois de o Diário de Notícias ter avançado que o autor de disparos contra uma família sueca – que a Polícia Judiciária (PJ) acredita ter tido motivações de ódio racial – pertence a uma lista do Chega que se candidatou a uma junta de freguesia do concelho de Moura.
“O Chega é completamente contra quaisquer crimes que envolvam atentados contra a vida humana e ataques contra a vida ou integridade física de terceiros”, afirmou, acrescentado que o partido e os seus militantes e dirigentes “em nada advogam o ódio racial”, pelo que “ninguém pode atuar em nome do Chega com violência”. André Ventura deixou ainda uma garantia: "Nada nos move contra as minorias. O que o Chega defende é que as minorias têm que cumprir as mesmas regras da maioria em Portugal e não têm cumprido”, sublinhou. “Para nós, a vida humana é sagrada”, frisou o dirigente político e único deputado do partido.