Governo aprova alterações ao contrato de concessão do terminal de contentores de Alcântara

Investimento de 120 milhões no terminal de contentores de Alcântara pode avançar. 

O Governo aprovou, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o decreto-Lei que autoriza as alterações às bases do contrato de concessão do direito de exploração do Terminal de Contentores de Alcântara, onde está também previsto um investimento de quase 124 milhões de euros em obras de modernização a realizar por parte da Liscont, empresa da Yilport.

Em comunicado, o gabinete do ministro das Infraestruturas e da Habitação destaca que este  “é o culminar de um processo negocial iniciado em 2014 e que promove a atualização do plano de investimentos da concessionária, a Liscont, assegurando a modernização e o aumento da eficiência operacional do terminal, ao introduzir significativas melhorias ambientais e nos processos e formas de gestão”.

“O novo plano de investimentos acordado totaliza um esforço de investimento de cerca de 123,8 milhões de euros (a preços correntes, sem IVA), repartidos entre intervenções em infraestruturas, aquisição e implementação de infraestrutura tecnológica e aquisição e instalação de equipamentos”, sublinha a tutela de Pedro Nuno Santos, destacando que a “aquisição e instalação de equipamento movido eletricamente permitirá atingir uma diminuição anual de 88% nas emissões de CO2 do terminal, o que representa uma expressiva redução do impacto ambiental na cidade de Lisboa”.

Segundo a mesma nota, da negociação resultaram alterações contratuais que “defendem a concorrência e fortalecem a posição da autoridade portuária: uma redução contratual de quatro anos, a redução da TIR, o aumento das taxas devidas à APL – Administração do Porto de Lisboa, S.A., e a eliminação do direito da Concessionária a reposição do equilíbrio financeiro por insuficiente procura”.

“O investimento na Modernização e Aumento de Eficiência Operacional do Terminal de Contentores de Alcântara é de enorme importância para toda a região de Lisboa pelo papel que desempenha no funcionamento das plataformas logísticas que asseguram o serviço de distribuição atualmente existente na Área Metropolitana de Lisboa”, sublinha o Governo.