Jovem português de 15 anos morre e pai é hospitalizado após explosão numa loja de armamento na África do Sul

O dono do estabelecimento era o português e pai da vítima mortal. Foram declarados quarto mortos no incidente que ocorreu pouco depois das 11h (10h em Lisboa), num centro comercial localizado num subúrbio residencial que fica a sul de Joanesburgo. 

Um jovem português de 15 anos morreu e o pai ficou com queimaduras graves devido a uma explosão que ocorreu numa loja de armamento, cujo dono era o português, em Joanesburgo, na África do Sul.

Foram declarados quatro mortos, no incidente que ocorreu pouco depois das 11h locais (10h em Lisboa), no centro comercial de Glenanda, no subúrbio residencial que fica a sul de Joanesburgo.

Ouviu-se "uma explosão na loja de armamento, seguida de várias explosões de munições", contou o português Mike Mendes, que esteve no local, à agência Lusa.

O proprietário do estabelecimento “Silva Arms”, José da Silva, foi hospitalizado com ferimentos graves, revelou um responsável do Fórum de Polícia Comunitária (CPF, na sigla em inglês) de Mondeor, que controla 20 subúrbios da região sul de Joanesburgo, incluindo o bairro de Glenanda.

Segundo Mike Mendes, José da Silva “estava gravemente ferido e foi transportado de ambulância para o Union Hospital, em Alberton [hospital provincial a cerca de 10 quilómetros do local]", assinalando que o comerciante português "está vivo, mas com queimaduras graves".

Já o filho de 15 anos morreu no local e mais três pessoas – “uma funcionária e outros dois homens” -, cujas identidades não são conhecidas, mas Mike Mendes julga que seriam clientes.

"Foi difícil entrar no estabelecimento devido ao incêndio, ouvindo-se munições a explodirem, e quando as equipas de emergência médica e os bombeiros entraram na loja, conseguiram retirar cinco pessoas", explicou o português, que ainda presenciou a confirmação da morte das vítimas pelos paramédicos e bombeiros.

As autoridades sul-africanas estão a investigar as causas do incidente na loja de armas de fogo, disse ainda Mike Mendes à mesma agência.