Foram suspensos pelo Ministério da Administração Interna (MAI), os seis seguranças privados que presenciaram a agressão de um segurança a um cliente da discoteca Club Vida, em Albufeira, sem ter intervindo. Ficaram ainda proibidas de exercer atividade as duas empresas de segurança privada que empregam estes mesmos funcionários.
Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública (PSP) informa que, após uma análise feira pelo Departamento de Segurança Privada da PSP "foi possível determinar que os funcionários de segurança privada referidos, num total de 6, presenciaram as agressões ocorridas, sem que tenham executado qualquer ação para as fazer cessar, como era e é a sua obrigação legal".
Dia 28 de outubro, foram então aplicadas, "por decisão do Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna", medidas no âmbito da legislação que regula a segurança privada.
"A seis funcionários de segurança privada" procedeu-se à "suspensão parcial do título profissional de segurança porteiro (genericamente, de segurança privado em espaços de diversão noturna), ficando proibidos de exercerem a atividade na área geográfica do Concelho de Albufeira" e "duas empresas de segurança privada – que empregam os funcionários parcialmente suspensos -, ficando proibidas de exercerem a sua atividade no estabelecimento sito em Albufeira, onde ocorreram as agressões", lia-se na nota.
No dia seguinte, explica ainda o documento, "a totalidade dos funcionários de segurança privada e as respetivas empresas, visados pela decisão administrativa, foram notificados da mesma, pela PSP, produzindo efeitos imediatos".
As decisões administrativas "manter-se-ão até à sua revisão ou até conclusão do inquérito criminal e do processo administrativo em curso", conclui.
{relacionados}