Zhang Zhan, jornalista chinesa que foi detida no ano passado após cobrir a quarentena em Wuhan, cidade chinesa onde foram diagnosticados os primeiros casos de covid-19, está à beira da morte, segundo a família.
Sublinhe-se que a jornalista, de 38 anos, iniciou uma greve de fome no final de 2020, depois de ser sentenciada a quatro anos de prisão por causar “desordem pública”. Zhang tinha estado em Wuhan no início de 2020 e publicou várias notícias a reportar o início do surto da covid-19 na cidade, bem como artigos nos quais explicava o modo de prevenção contra o vírus e os devidos tratamentos.
Agora, no Twitter, o irmão de Zhang escreveu que esta está muito magra e alertou: “Pode não viver durante muito mais tempo” e pode “não conseguir sobreviver ao inverno”.
“Parece que, para ela, só Deus importa e as verdades nas quais acredita”, escreveu Zhang Ju.
Até então, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China não forneceu detalhes sobre o estado de saúde da jornalista,
Esta quinta-feira, a Amnistia Internacional pediu a libertação imediata de Zhang Zhan, “para que ela possa terminar com a greve de fome e receber o tratamento médico que precisa desesperadamente”.