Esquecido durante 20 anos, um álbum de David Bowie, que morreu em 2016, foi lançado na sexta-feira passada, dia 26 de novembro.
O disco foi gravado na sequência do seu espetáculo no festival de Glastonbury, no ano 2000, e deveria ter sido editado em 2002. Porém, a sua editora à época, a Columbia, proibiu o seu lançamento. No seu lugar, o músico editou outro álbum, "Heathen".
O álbum marcaria o retorno do cantor com o produtor Tony Visconti, um dos responsáveis por boa parte dos clássicos do inglês entre 1974 e 1982, principalmente no período que ficou conhecido como a “Trilogia de Berlim”, quando Bowie emendou álbuns consagrados na crítica especializada.
A formação do disco conta com o mesmo grupo que acompanhou Bowie no clássico show do festival de Glastonbury, em 2000: Mark Plati (baixo), Sterling Campbell (bateria) e Earl Slick (guitarra).
As músicas foram escritas pelo artista ainda em início da carreira, entre 1964 e 1971 e “Toy” até chegou a ser partilhado na internet em 2011, mas em arquivos de péssima qualidade.
Partes das músicas foram usadas em “Heathen” e em lados B de singles e compilações do cantor.