O antigo presidente dos Estados Unidos da América Donald Trump testou positivo para covid-19 no dia 26 de setembro, três dias antes do primeiro debate com Joe Biden, tendo em vista as eleições presidenciais do ano passado. As revelações foram feitas por Mark Meadowns, o seu antigo chefe de gabinete, num livro que vai ser publicado na próxima semana e ao qual o The Guardian teve acesso.
Na obra "The Chief's Chief", Meadows explica que, embora se soubesse que os candidatos tinham de “testar negativo para o vírus 72 horas antes de começar o debate… nada iria travar Trump de participar no debate". Contudo, Trumo foi depois submetido a um novo teste antes do debate e esse resultado foi negativo.
Recorde-se que a 2 de outtubro, Donald Trump anunciou que estava infetado com o novo coronavírus. Na altura, a Casa Branca disse que o então presidente revelou o resultado positivo uma hora depois de o ter recebido, tendo, nesse mesmo dia, sido internado num hospital em Washington.
Num breve comunicado divulgado depois de terem começado a circular estas notícias, Donald Trump descreveu as afirmações de Meadowns como "fake news".
“The story of me having COVID prior to, or during, the first debate is Fake News. In fact, a test revealed that I did not have COVID prior to the debate.” pic.twitter.com/Casf4IjjgS
— Margo Martin (@margommartin) December 1, 2021 ">http://
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“The story of me having COVID prior to, or during, the first debate is Fake News. In fact, a test revealed that I did not have COVID prior to the debate.” pic.twitter.com/Casf4IjjgS
— Margo Martin (@margommartin) December 1, 2021
Questionado pela CNN sobre a informação relativa ao teste positivo do antigo presidente, Joe Biden respondeu: "Não penso no antigo presidente".
Também Anthony Fauci, que fazia (e faz) parte da equipa de resposta à pandemia do governo dos Estados Unidos, comentou a revelação de Meadowns, sublinhado que "não sabia do teste positivo ou negativo" de Trump antes do debate.
Mark Meadows parece ser agora um alvo de Trump. Não só o antigo chefe de gabinete fez esta revelação, como na terça-feira referiu que iria cooperar com a comissão da Câmara dos Representantes que está a investigar o ataque ao Capitólio de 6 de janeiro.