O Centro de Estudos Ibéricos (CEI) anunciou, na sexta-feira, que a Fundação José Saramago é a vencedora da 17.ª edição do Prémio Eduardo Lourenço.
“O júri da 17.ª edição do Prémio Eduardo Lourenço, reunido no dia 02 de dezembro de 2021, decidiu, por unanimidade, atribuir o Prémio à Fundação José Saramago. O júri reconheceu o importante trabalho da Fundação José Saramago, que corporiza nos seus atos e princípios a ideia livre e criativa de um iberismo cultural e afetivo”, lê-se na nota de imprensa enviada à agência Lusa.
“Constituído pelo próprio escritor e Prémio Nobel de Literatura em 2007, o CEI tem desempenhado um papel relevante na promoção da cultura em Portugal e em Espanha e na defesa e difusão da Declaração Universal dos Direitos Humanos em todo o mundo”, recordou ainda a Fundação.
Destinado a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas, este prémio, no montante de 7.500 euros, foi atribuído por um júri constituído pelos membros da Direção do Centro de Estudos Ibéricos que incluiu o Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Reitor da Universidade de Coimbra e Reitor da Universidade de Salamanca, membros das Comissões Científica e Executiva do CEI e as seguintes personalidades convidadas: Anabela Mota Ribeiro, Hélia Correia, indicados pela Universidade de Coimbra, e Amalia Iglesias Serna e Paco Gómez Bueno, indicados pela Universidade de Salamanca.
O CEI foi criado a partir de um desafio lançado pelo próprio ensaísta Eduardo Lourenço, natural de São Pedro do Rio Seco, no concelho de Almeida, distrito da Guarda, na sessão solene comemorativa do Oitavo Centenário do Foral da Guarda, em 1999 e nasceu em resultado de uma parceria que envolveu inicialmente a Câmara Municipal da Guarda e as Universidades de Coimbra e de Salamanca (Espanha) e, mais tarde, o Instituto Politécnico da Guarda.