O regime de 'casa aberta' esteve suspenso, esta segunda-feira, quase três horas no centro de vacinação da Feira Internacional de Lisboa (FIL), em Lisboa, devido a uma "grande afluência" de pessoas.
"Logo a seguir à hora de almoço houve uma afluência muito grande da modalidade 'casa aberta', o que fez com que, a pedido dos serviços de saúde, tenha sido suspensa a partir das 15:00, porque apareceram muitas pessoas", confirmou o vereador Ângelo Pereira (PSD), responsável pelo pelouro da Proteção Civil, à agência Lusa, explicando que a decisão serviu para não prejudicar as marcações existentes para a vacinação contra a covid-19.
Ainda sem os dados concretos, o autarca disse que "centenas de pessoas" deslocaram-se àquele centro de vacinação para a modalidade de 'casa aberta', tendo sido suspenso às 15h e retomado "pelas 17h50". Note-se que este local de vacinação situa-se no pavilhão 4 da FIL, no Parque das Nações, e abriu portas há menos de uma semana, funcionando todos os dias das 09h às 19h, incluindo fins de semana e feriados.
Segundo Ângelo Pereira, a solução para estes utentes que não foram recebidos é visitar o centro de vacinação da Ajuda, que também está aberto todos os dias com o mesmo horário, ou voltar noutro dia ao centro da FIL.
"O objetivo é cumprir, em termos de horários, as marcações, portanto não podemos deixar que a 'casa aberta' prejudique isso, mas nós seguimos as orientações das instituições da saúde que têm responsabilidade dos agendamentos", apontou o autarca de Lisboa sobre o funcionamento do centro de vacinação no pavilhão 4 da FIL.
De acordo com o vereador, o centro de vacinação funcionou "dentro do previsto", ao serem realizadas todas as marcações "dentro do tempo" e ainda conciliando com o sistema da 'casa aberta', até ao pavilhão começar a encher com pessoas sem marcação para tomar a dose de reforço.
"Aproveito para fazer um apelo para que as pessoas apareçam nos centros de vacinação à hora marcada, não apareçam com horas de antecedência. É importante para não gerar filas as pessoas chegarem à hora que está marcada", sublinhou Ângelo Pereira.
Questionada quanto à suspensão da modalidade, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) respondeu à Lusa que o problema "nada teve que ver com falta de vacinas", reiterando o apelo para que as pessoas cumpram com os horários de agendamentos, visto que pode dificultar a logística do processo.