O príncipe Harry encorajou as pessoas que se “sentem presas a trabalhos que não lhes trazem felicidade” a demitirem-se. As declarações do duque de Sussex estão sob críticas e, se há quem o apoie, também há quem o condene.
Em entrevista à revista Fast Company, para promover a sua empresa Better Up, dedicada à saúde mental, Harry afirmou ainda que as demissões durante a pandemia são “um sinal” de que as pessoas estão a colocar a “saúde mental e a felicidade em primeiro lugar” e “isso é algo que deve ser celebrado”.
“Na verdade, descobri recentemente que muitas das demissões mencionadas [por causa da pandemia] não são de todo más. Na verdade, é um sinal de que com a auto consciência vem a necessidade de mudança. Muitas pessoas em todo o mundo estão presas a trabalhos que não lhes trazem felicidade, e agora estão a colocar a saúde mental e a sua felicidade em primeiro lugar. Isso é algo a ser celebrado”, considerou.
“Embora de forma geral pareça que os últimos dois anos trouxeram esses problemas ao de cima [das demissões], a verdade é que estas lutas estão entre nós há algum tempo. Estamos apenas no início do despertar da saúde mental”, afirmou ainda.
Após a publicação da entrevista, várias pessoas comentaram as declarações nas redes sociais. “Nem toda a gente tem 30 milhões de libras no banco” e “Se uma pessoa deixa o emprego sem meios para se sustentar, tenho a certeza de que o stresse do ‘de onde virá a próxima refeição?‘ pode ser igualmente mau para a sua saúde mental”, referem dois internautas.
Mas há também quem concorde com o príncipe: “Bem dito, príncipe Harry. Tens de dar o primeiro passo e às vezes isso significa ir embora”, lê-se no Twitter. “Concordo plenamente. É melhor afastar-se da toxicidade e de um ambiente sobre o qual não tens controlo e que resistem à mudança. A monarquia é um exemplo”, acrescentou outro utilizador.