Paulo Rangel parece ter nascido destinado a perder nos votos, e a ganhar na secretaria.
Quase vale a pena tê-lo como adversário (coisa que ele resolveu não ser no Congresso do PSD, onde Carlos Moedas, talvez por lhe ter dado um primeiro sabor de poder, foi dos mais aplaudidos), para garantir uma vitória à partida. É caso para perguntar porque se empenhou Rui Rio tanto em defendê-lo como cabeça de lista às europeias, quando ele não parece nada agradecido. Mas o tal deputado europeu do PSD melhor considerado por toda a gente, um José Manuel Fernandes, consta que até era seu apoiante.
De qualquer maneira, nas eleições do PSD, assistimos a 2 dirigentes considerados da esquerda do partido um contra o outro. Embora um deles fosse mais apoiado pela direita em geral (o derrotado).
E porque estarão os seus putativos sucessores a pôr-lhe uma fasquia eleitoral alta e difícil? Naturalmente, por causa das sondagens (vamos pensar assim).