Confesso que gostei de saber que o sportinguista Jorge Jesus já não está no Benfica. Falo como benfiquista relativamente ferrenho, e como sobrinho mais velho (masculino) de Cosme Damião.
Embora esclareça desde já que invejo o nível de vida dele, só não gostei de saber que continua a auferir o ordenado mais uns meses, que me parecem demasiado largos. Ainda por cima não julgo que tenha sido inocente a enorme e dispendiosíssima contratação de jogadores por ele sugerida, imaginando o que custaram ao clube só em Comissões.
Mas é claro que o actual presidente, o ex-jogador Rui Costa, embora eleito há pouco, deve explicar-nos alguma coisa disto. Porque a sua atitude não me agrada nada, apesar de nada lhe ter a apontar como atleta.
A verdade é que às tantas, pelo que Jesus garantia, o despesão pareceria um bom investimento, que nos dava a melhor equipa do campeonato e, como tal, o próprio campeonato (ou 1ª Liga).
Contudo, embora os jogadores individualmente pareçam bons, nunca jogaram bem em equipa. Um trabalho (fazê-los jogar bem em equipa) que caberia ao mesmo Jesus que disse querer contratá-los, e que agora sai, talvez ingloriamente, mas ricamente.