O novo Plano Nacional de Emergência de Proteção Civil (PNEPC) aponta fragilidades que podem colocar em causa a assistência à população. O documento, que está em consulta pública até 10 de fevereiro e é a primeira atualização do PNEPC desde 2013, detetou falhas ao nível das telecomunicações, dos heliportos e do armazenamento de combustíveis.
Segundo noticia esta terça-feira o Público, as principais vulnerabilidades identificadas dizem respeito à cobertura das telecomunicações móveis nas estradas nacionais – não só de voz, mas, sobretudo, na transmissão de dados –, o que levanta obstáculos à prestação de apoio em situações de emergência.
O documento refere, em particular, que “nos eixos rodoviários a cobertura é inferior, mas com poucas falhas para serviços de voz, cenário que se altera relativamente à transmissão de dados, ocorrendo vários troços onde o serviço se encontra indisponível”.
Entre os outros fatores identificados, está ainda a localização errada de alguns dos 48 heliportos do país e ainda ao armazenamento e transporte de energia e combustíveis – fruto, em grande parte, da forte dependência que o país tem das importações do exterior.