A proibição dos saldos levou a uma quebra de 51,2% das vendas dos lojistas. A garantia é dada pela Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) que apela “a uma revisão urgente das medidas impostas ao comércio, à restauração e aos cinemas”.
As quebras são a conclusão de um inquérito efetuado junto dos seus associados, que representam 3500 espaços comerciais e de restauração entre 26 de dezembro a 31 de dezembro de 2021.
“Estes números confirmam que esta medida se revelou injusta e desadequada, sem efeitos na contenção pandémica, e com prejuízos muito significativos para os consumidores e para as empresas”, diz a AMRR que apela ao fim “imediato” da medida de proibição dos saldos.
Lembrando os prejuízos que as lojas têm tido nos últimos anos com as várias restrições, a AMRR diz, no entanto, compreender a limitação de entradas nos espaços comerciais, no rácio entretanto determinado de 1 pessoa por 5 metro quadrado.
Mas não há dúvidas: “Aditar a essa medida a proibição de saldos representou um claro prejuízo para os consumidores e para a faturação nos espaços comerciais, num período especialmente impactante nas contas anuais das empresas e em particular num ano em que se encontraram encerradas durante cerca de 3 meses”.
“Estes números vêm confirmar os nossos receios relativamente ao impacto da proibição dos saldos. As empresas mantiveram a sua estrutura de custos intacta, mas as receitas caíram a pique. Este período é especialmente importante para as empresas e consumidores e é fundamental que a medida de proibição dos saldos termine”, defende Miguel Pina Martins, presidente da AMRR.