A ministra da Saúde, Marta Temido, revelou esta terça-feira que, nos primeiros 11 dias do ano, a linha da Saúde 24 já recebeu cerca de 700 mil chamadas, “uma quantidade muito significativa de contactos”, disse, sublinhado que “a linha tem estado a resolver a situação de saúde de muitas pessoas”.
Relembrando a necessidade de dar resposta às necessidades dos portugueses e face a um aumento do número de casos, a ministra da Saúde explicou que “houve alterações dos algoritmos e reforço dos profissionais (de saúde)". "A linha está a garantir uma resposta que não é a resposta perfeita, gostaríamos de ter tempos de atendimento mais rápidos”, admitiu, afirmando, contudo que o país poderá contar para breve com a abertura “de mais alguns call centers”.
Marta Temido disse ainda que atualmente, “ao contrário de momentos passados” a procura dos doentes já não é tanto ao nível dos cuidados intensivos, mas de “outros serviços que estão a ser muito pressionados”, sendo que, para combater esta dificuldade, Marta Temido esclareceu que “estão a ser feitas adaptações”, redirecionando atividade, permitindo "equilibrar a Covid e a não Covid".
Segundo a ministra, a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que "neste momento tem mais pressão" e, como tal, a prioridade é "conseguir garantir algum equilíbrio entre a atividade normal e a resposta à Covid”.
Marta Temido adiantou ainda que, na região existem, neste momento, “cerca de 700 doentes internados em enfermaria por Covid-19", acrescentando que “embora haja pressão, é uma pressão muito diferente da que sentimos (anteriormente)”.