O artista chinês Ai Weiwei tornou-se particularmente famoso pela sua faceta de activista político. E eu percebo isso perfeitamente, numa altura em que os chineses (os dirigentes de um PCC, que já só é comunista de nome, apesar do grande intervencionismo geral do Executivo, dominado pelo Partido) prosseguem especialmente descarados.
Mas, e isto vem a propósito da sua última grande exposição em Lisboa, num local privilegiado, não o aprecio especialmente como artista. E não me parece que seja por o achar demasiado oriental. Porque os orientais bons, são realmente bons.