A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) anunciou, esta sexta-feira, que foram intercetados vários aviões militares russos, “que não haviam apresentado planos de voo e não estavam a comunicar com o controlo de tráfego aéreo”, a voar sobre os mares Báltico e Barents, perto do espaço aéreo aliado.
Segundo um comunicado da Aliança Atlântica, caças F-15 dos EUA intercetaram caças russos que operavam perto do espaço aéreo aliado no Mar Báltico. Já caças norueguês e britânicos intercetaram aviões russos que voavam de Barents para o Mar do Norte na quinta-feira.
Os caças norte-americanos identificaram quatro caças russos – dois Su-35 e dois MiG-31 – “que não haviam apresentado planos de voo e não estavam a comunicar com o Controlo de Tráfego Aéreo”. Estes caças estavam a escoltar um avião de transporte russo TU-154.
“Durante a intercetação, foi confirmado que esses caças estavam a escoltar uma aeronave de transporte russa TU-154. Em nenhum momento a aeronave russa entrou no espaço aéreo aliado e todas as interações foram seguras e profissionais”, indicou a NATO.
No Mar de Barents, caças noruegueses também identificaram aviões russos. Foi intercetado um avião russo de reabastecimento juntamente com bombardeiros durante uma missão de reabastecimento em pleno voo.
A NATO esclarece que as patrulhas aéreas de reação rápida aliadas respondem a aviões militares e civis que não seguem os regulamento internacionais de voo e se aproximam do espaço aéreo dos países-membros, de forma a “salvaguardar” o espaço aéreo da NATO e a apoiar “a segurança de todos”.