Diretor da OMS pede maior colaboração para encontrar origens da covid-19

“A solidariedade é fundamental para garantir o acesso e a acessibilidade das vacinas”, apontou Tedros Adhanom Ghebreyesus. 

O diretor geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, esteve reunido com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, onde insistiu na "necessidade" de uma "colaboração mais forte" para encontrar as origens da covid-19, baseadas "na ciência e nas provas".

Numa mensagem publicada na rede social Twitter no sábado à noite, Tedros Adhanom Ghebreyesus agradeceu a Li Keqiang o apoio da China para "revigorar a OMS". 

Na mesma nota, o diretor geral explicou que os dois líderes também discutiram o reforço das campanhas globais de vacinação para assegurar que 70% da população mundial seja administrada com a vacina contra a covid-19. 

"A solidariedade é fundamental para garantir o acesso e a acessibilidade das vacinas", apontou Tedros Adhanom Ghebreyesus. 

Após esta reunião de sábado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China emitiu uma declaração na qual afirmava que Tedros disse que "a OMS adere aos princípios científicos para investigar a origem do vírus e se opõe à politização" desse processo.

Já este domingo, Tedros realizou outra reunião, agora com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês Wang Yi, que indicou que a venda de mais de 2,1 mil milhões de doses de vacinas a mais de 120 países e organizações internacionais é "a maior operação humanitária de emergência" que a China lançou desde a fundação da República Popular em 1949.