O duque de Sussex incentivou as pessoas a fazer o teste do despite ao VIH de forma a continuar o trabalho da sua mãe – lutar para erradicar o estigma e o preconceito que ainda existe sobre a condição.
"Acrescentando que o trabalho da minha mãe estava inacabado, sinto-me obrigado a tentar e continuar a fazê-lo na medida do possível. Nunca poderei ocupar o lugar dela, especialmente neste espaço em particular, o que ela fez, o que ela representava e como se pronunciava sobre esta questão", disse o príncipe Harry, citado pelo The Guardian, numa conversa online com Gareth Thomas, ex-capitão de rugby, para assinalar a Semana Nacional de Testes de VIH.
Em 2016, quando o filho de ''Lady D' fez o teste, a transmissão em direto do momento contribuiu para um aumento de 500% do número de pessoas que realizaram o despiste "O que a minha mãe fez, e o que outras pessoas fizeram na altura, foi deitar abaixo as barreiras. Dar um pontapé na porta e dizer: não. Quando as pessoas estão a sofrer, precisamos de aprender mais, e se há um estigma muito presente, então o que precisamos mesmo de fazer é falar mais sobre isso", salientou.
Também Thomas, que vive com o VIH e que revelou o seu estado em 2019, lançou na altura uma campanha para educar as pessoas sobre o vírus. Embora possa ser assustador fazer um teste por haver receio de um resultado positivo, "não seria assustador se compreendessem o que é viver com o VIH em 2022", disse.
Sublinhe-se que a Organização Mundial de Saúde estima que, no final de 2020, havia cerca de 38 milhões de pessoas infetadas com o Vírus da Imunodeficiência Humana.