A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, considerou, esta terça-feira, que o alívio de medidas deve ocorrer de forma progressiva e em segurança, alertando para as variantes do SARS-CoV-2 que possam vir a surgir.
Em declarações aos jornalistas, Graça Freitas começou por sublinhar que Portugal está “no bom caminho”, ainda que com um fator de “gravidade” – o número de óbitos por milhão de habitantes.
“Não podemos ter sobressaltos nesta descida. Queremos chegar à primavera e aos meses mais quentes numa fase de recuperação”, disse.
Depois de defender um alívio “progressivo e em segurança” das medidas de combate à covid-19, a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS) alertou: “As variantes não vão desaparecer e não sabemos quando é que vai ser a próxima. Vamos ter que ter muita calma, agora e no futuro, com a confiança de que aprendemos muito nestes dois anos. Este é um vírus novo e ainda é muito recente”, destacou.
Sobre a possibilidade de administração de uma segunda dose de reforço, Graça Freitas considerou que essa é questão prematura.“Temos de terminar agora o reforço e vacinar os que entram no sistema para fazer o esquema primário”, completou.