O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, revelou esta segunda-feira o levantamento das restrições contra a covid-19, considerando que "está na altura" de passar das "intervenções governamentais" para a confiança nas vacinas e nos tratamentos contra o vírus. Entre as medidas, que entram em vigor na próxima quinta-feira, está o fim do isolamento de infetados.
"Com a população protegida com as vacinas e a capacidade de resposta rápida ao surgimento de novas variantes, é altura de recuperarmos a nossa confiança", defendeu o primeiro-ministro britânico, dirigindo-se aos deputados da Câmara dos Comuns, no parlamento britânico.
O isolamento de infetados deixa de ser obrigatório a partir do dia 24 de fevereiro e os testes de despiste à covid-19 deixam de ser gratuitos no dia 1 de abril, mas vão continuar à venda. Será aberta, contudo, uma exceção para os mais velhos e vulneráveis, que vão continuar isentos de pagar. Também deixa de ser obrigatório fazer testes para pessoas vacinadas e menores de 18 anos de idade que tenham tido contacto com um caso positivo.
"Hoje estamos a avançar com novas medidas para garantir proteção contra um possível ressurgimento do vírus, ao aceitarmos a recomendação do JCVI [Comité Conjunto de Vacinação e Imunização] sobre uma dose de reforço na primavera para aqueles com idade igual ou superior a 75, residentes em lares de idosos ou para os maiores de 12 anos imunodeprimidos", confirmou ainda.
O primeiro-ministro britânico desejou também as melhoras à Rainha Isabel II, que testou positivo este domingo à covid-19.