Vem isto a propósito do tal jovem que quereria matar uns tantos colegas à balda, e adorava ver filmes sobre atentados nas escolas como a dele.
Uma psiquiatra, depois de se afastar a ideia de que a síndrome de asperger (cujo Dia Internacional foi há pouco) pudesse ter alguma coisa a ver com o assunto, lamentou o sofrimento do possível criminoso, sem uma palavra de lamentação para as possíveis vítimas ou suas famílias.
Uma psicóloga, destas que os jornais gostam de ouvir, também lhe custou ouvir chamar-lhe terrorista, por achar que não dão tal nome aos que ela entende serem realmente terroristas. Conclusão: esta psicóloga achará que o tal jovem João, se queria matar o máximo de gente possível, e indiscriminadamente, e se adorava ver filmes de massacres, que também apreciava bastante, não era terrorista. Apeteceria perguntar-lhe o que achará ela ser terrorismo.
Será que é a maneira de ser de alguns psiquiatras e psicólogos. Pelo menos não vi nenhum a emendá-la. Sendo assim, para que servirão essas especialidades? A não ser que estejamos só na natural contra onda pública, próprias dos que gostam de ir em ondas.