Evan Rachel Wood recebeu uma nomeação ao Emmy pelo seu papel no filme "Mildred Pierce", pelo qual tem sido muito elogiada, mas nem tudo são rosas.
Na segunda metade de "Phoenix Rising" – um documentário dividido em duas partes que vai ser exibido na HBO a partir de 15 de Março, dirigido pela cineasta Amy Berg Wood – a atriz revela que se apercebeu que estava grávida do bebé do seu alegado agressor, Marilyn Manson, enquanto trabalhava nessa minissérie de 2011.
"Desde o início da nossa relação, ele sempre teve um problema com qualquer controlo de método contracetivo que eu usasse, e eu passei por todos os tipos para ver qual deles ele gostava, e ele não gostava de nenhum deles, por isso essencialmente não queria que eu usasse nenhum", diz Wood no documentário. Rachel afirma que o músico se recusou a usar preservativo.
A atriz acabou por interromper a gravidez e ficou chocada quando Manson exigiu que ela lhe cozinhasse uma refeição imediatamente após ter feito o aborto.
"Ele ignorou o aborto", admite Wood. "No segundo em que acabou ele diz 'Faz-me o jantar'. Lembro-me de ter pensado: 'Devia estar a descansar, o meu corpo passou por este trauma'. E ele não se importou".
O episódio deixou a atriz tão em baixo que quase pensou em acabar com a própria vida. "Fui à casa de banho, peguei num copo e parti-o no chão e comecei a cortar os pulsos com toda a força que conseguia", revela Wood à sua amiga, a artista e ativista Illma Gore.
Embora a tentativa de suicídio de Wood tenha falhado, foi um ponto de viragem. "Quando acordei, senti-me diferente. Sinto que quem quer que fosse foi dormir e não acordou nessa noite, e esta nova versão acordou e teve de começar a reconstruir a sua vida. Telefonei à minha mãe e disse: "Tentei matar-me e preciso de ir ao hospital, imediatamente".