Um Estádio do Dragão longe de estar cheio, numa partida que começou fustigada pela forte chuva que se fazia sentir na cidade do Porto, foi o palco do jogo da primeira mão dos oitavos-de-final da Liga Europa entre FC Porto e Olympique Lyonnais – Lyon para os amigos, cuja baliza é guardada pelo luso-francês Anthony Lopes, guarda-redes da seleção nacional portuguesa em várias ocasiões – , acabando o emblema da casa por sair derrotado, com o marcador final em 1-0. A segunda mão desta eliminatória joga-se a 17 de março, em Lyon.
Relato O confronto no Dragão, onde a chuva não deu tréguas ao longo dos primeiros minutos, foi interrompido quando não se completava nem um minuto de jogo. Um violento choque entre Pepe e Paquetá obrigou o árbitro espanhol Sánchez Martínez a colocar o jogo em pausa, de forma a que ambos os jogadores pudessem tratar dos danos feitos pelo choque. Pepe e Paquetá voltaram, ainda assim, ao relvado, e a primeira metade do jogo ficou marcada por um equilibro de oportunidades em ambos os lados, com um maior vigor dos franceses. Isto, sem golos, no entanto, mantendo-se o clima relativamente morno no relvado do Dragão.
Foi precisa a passagem de praticamente uma hora de jogo para que uma das duas equipas no Dragão conseguisse bater o guarda-redes rival. Aos 58 minutos, Paquetá bateu Diogo Costa e ‘gelou’ o ambiente no estádio portista, colocando o Lyon em vantagem, por 1-0. Os ‘azuis-e-brancos’ ainda tiveram a esperança de que o internacional brasileiro se encontrasse em posição irregular, mas o árbitro da partida não viu qualquer ilegalidade, validando o primeiro golo da tarde.
E pouco demorou até que a polémica invadiu o relvado do Dragão. Apenas cinco minutos depois do golo de Paquetá, o internacional brasileiro fez contacto com o braço esquerdo na bola, deixando os jogadores do FC Porto a exigir grande penalidade. O árbitro espanhol, no entanto, quis confirmar a decisão com o VAR, e acabou por decidir que não havia grande penalidade, levando a fortes protestos por parte dos ‘azuis-e-brancos’. Nesse momento, a posse de bola mantinha-se nos 50/50, e o FC Porto colocava o pé no acelerador, à procura de eliminar a vantagem francesa. A 2 minutos do fim da partida, já no tempo extra, um toque de Toni Martínez ‘tramou’ os azuis-e-brancos, anulando a jogada que até acabou em golo para os ‘dragões’, anulado no entanto com recurso ao VAR.
Assim, os lioneses saíram do Dragão com uma vitória magra, sem grandes emoções, mas que lhes permite pôr um pé nos ‘quartos’ da Liga Europa.