Os custos dos acidentes de viação representam mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, mais de 6 mil milhões de euros. Esta é a principal conclusão de um estudo da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) que avaliou o impacto económico e social da sinistralidade rodoviária no país.
Tendo em conta a pandemia, esta análise tem por base o PIB de 2019. Do montante total, 83,5% diz respeito a acidentes com vítimas – totalizando 5362,7 milhões de euros (2,53% do PIB) –, sendo que os restantes 1060,1 milhões de euros (0,5% do PIB) prendem-se com acidentes sem vítimas e que geraram apenas danos patrimoniais.
O estudo “O Impacto Económico e Social da Sinistralidade Rodoviária em Portugal”, desenvolvido pelo Centro de Estudos de Gestão do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, foi apresentado, esta quarta-feira, pela ANSR – Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. “Estamos ainda a uma distância considerável do nosso objetivo maior: o da Sinistralidade Zero e esse deve ser um desígnio nacional!”, afirmou Rui Ribeiro, presidente da ANSR.