A Polícia Judiciária (PJ) está a avaliar as possíveis causas para a explosão que ocorreu, esta quarta-feira, num prédio, na Amadora, devido a uma fuga de gás, tendo desalojado 39 pessoas.
Durante esta manhã de quinta-feira, decorreram os trabalhos de limpeza, "as vistorias e a avaliação estrutural piso a piso e fração a fração", adiantou o comandante da Proteção Civil da Amadora, Luís Carvalho, à agência Lusa, ao indicar que "ainda não é possível prever quando é que estarão reunidas as condições para os moradores regressarem".
Também no terreno, estiveram os elementos da PJ que fizeram a avaliação das possíveis causas para a explosão e técnicos de seguros, que ainda não tiveram oportunidade de visitar o interior do prédio sinistrado, destacou também o responsável.
Porém, o comandante realçou que os trabalhos de limpeza estão quase terminados, enquanto os trabalhos de peritagem irão avançar sem qualquer previsão de conclusão.
Quanto aos 39 desalojados, o comandante indicou que 31 deles conseguiram encontrar uma alternativa habitacional em casa de familiares, ao passo que os restantes oito ficaram alojados numa pensão.
"Todos têm uma alternativa habitacional, num trabalho que tem sido articulado entre os serviços municipais da Amadora e a Segurança Social", explicou Luís Carvalho.
A explosão causou 16 feridos, um dos quais em estado grave – um bombeiro, que foi transportado para o Hospital de São Francisco Xavier – e ainda danos em estruturas de prédios próximos e em vários estabelecimentos comerciais.
A fonte daquele hospital indicou à mesma agência que o estado de saúde do bombeiro "está estável", estando internado na unidade de ortopedia.