A Nova Zelândia anunciou “um novo começo”, com a primeira-ministra a revelar que, durante as próximas duas semanas, vão ser levantadas algumas restrições impostas contra a covid-19 à medida que o surto da variante Omicron começa a diminuir.
Jacinda Ardern disse que as pessoas já não vão precisar de ser vacinadas nem digitalizar códigos QR para entrar em lojas, restaurantes e bares depois doo dia 4 de abril.
“Há algum tempo que estávamos a sinalizar que, quando assim que estivéssemos a sair do pico da pandema, essa seria a altura certa para aliviar as medidas de restrição, nomeadamente em relação à utilização de passes e mandatos de vacinas”, disse Ardern, citada pelo Guardian.
Além destas medidas, os trabalhadores de setores específicos, como professores, agentes da polícia e empregados de mesa, também deixam de precisar de estar vacinados, embora a exigência se mantenha para prestadores de cuidados de saúde e cuidadores de idosos, trabalhadores fronteiriços e agentes de correção.
A partir de sexta-feira, vai também desaparecer a restrição que limitava a 100 pessoas grupos ao ar livre. Isso vai permitir que alguns concertos e eventos desportivos, como maratonas, sejam retomados, reunindo, por enquanto, um máximo de 200 pessoas.
Muitos espaços fechados continuam a exigir o uso de máscara, incluindo lojas, transportes públicos e salas de aula, para crianças com 8 anos ou mais.
Jacinda Ardern sublinhou que as medidas impostas pelo Governo nos últimos dois anos para limitar a propagação do coronavírus salvaram milhares de vidas e ajudaram a economia.
“Mas, embora tenhamos sido bem sucedidos, também tem sido muito difícil”, admitiu.
“Todos tiveram de desistir de algo para que isto funcionasse, e alguns mais do que outros”, reconheceu a primeira-ministra.
As mudanças significam que muitas restrições serão removidas antes de os turistas começarem a regressar à Nova Zelândia.
No início de março, o Governo anunciou que os turistas australianos seriam recebidos de volta a partir de 12 de abril e os turistas de muitos outros países, incluindo Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, a partir de 01 de maio.