Até ao fim do mês de março, a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) registou, em Portugal, um total de 24.144 reações adversas às vacinas contra a covid-19. Destas, 7.791 foram considerados graves.
Entre as reações adversas graves contabilizam-se 129 casos de morte entre pessoas com uma idade média de 77 anos, dizem os dados do Relatório de Farmacovigilância divulgado esta sexta-feira. É de notar, contudo, que as mortes não podem ser consideras como uma causa direta da vacina contra o SARS-CoV-2. Na maiora dos casos, explica o documento, as mortes estão relacionadas com antecendentes e/ou outras doenças.
Assim, a maior parte das reações adversas (12.426) são à vacina da Pfizer/BioNtech, seguindo-se a da AstraZeneca, com 6.324, a da Moderna, com 3.294 e a da Janssen, com 1.949 casos.
Os dados, frisa o Infarmed, "não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas", por tem sido utilizadas em diferentes grupos (idade, género, perfil de saúde, entre outros) e "em períodos e contextos epidemiológicos distintos".
No que diz respeito às reações adversas ditas como grabas, "cerca de 85% dizem respeito a situações de incapacidade temporária (incluindo o absentismo laboral)".