Já aqui frisei, com exemplos, como as hierarquias da GNR ultimamente são mais atentas do que a Justiça à necessidade de uma força destas para a população, incluindo imigrantes.
Mas nem sempre o que fica dito é inteiramente verdade. Então é possível ter lido nos jornais que 3 dos elementos da GNR de Odemira já tinham sido condenados por não defenderem bem (e até atacarem) quem devem defender, e que ainda estavam ao serviço? Temos mesmo polícias piores do que os ladrões, com a complacência das hierarquias e da Justiça?
Saiba-nos melhor ver como o Alm. Gouveia e Melo, sempre desassombrado na linguagem, se borrifa nisto para as hierarquias, e diz antes dos julgamentos não querer “arruaceiros” na Marinha, que pontapeiem “selvaticamente” pessoas no chão. Parece que ele prefere gente corajosa.
De qualquer modo, é verdade a posição assinalável (é pena ter de ser assinalada, mas infelizmente é rara) de Gouveia e Melo, não só relativamente aos fuzileiros implicados na morte de um agente da PSP, mas também em relação ao capelão que depois os veio defender (manifestando-se mais indesejavelmente corporativista do que cristão). Mesmo com o arrependimento posterior, que também deve ser valorizado – como foi feito.