A Polícia de Segurança Pública (PSP) revelou esta quarta-feira que foram detidas, entre 18 de maio de 2018 e até ao final do ano passado, 392 pessoas, 210 das quais em flagrante delito, "por crimes contra o património praticados por grupos itinerantes essencialmente contra turistas".
Num comunicado intitulado 'Pickpocket Terminators', a autoridade adianta que as detenções foram realizadas pela Brigada de Investigação Criminal, criada em 28 de maio de 2018 para combate ao furto por carteirista.
"Dos 392 detidos, 57 ficaram em prisão preventiva (a maioria deles ainda presos já em regime de cumprimento de pena de prisão transitada), e os demais foram condenados em pena de prisão efetiva, em penas de prisão suspensas na sua execução e muitos outros condenados a penas de multa", lê-se no comunicado. Houve ainda detidos que ficaram obrigados a apresentações periódicas ou termo de identidade e residência.
Segundo a PSP, se todas essas multas fossem pagas, fariam um total de 104 mil euros.
Além disso, as operações policias permitiram recuperar um total de 122,4 mil euros em valores monetários e patrimoniais diretos.
Apesar de ter sido criada para o combate ao furto por carteirista, a Brigada de Investigação Criminal tem atuado também noutro tipo de crimes.
"Além do objeto/foco principal de intervenção desta brigada no quadro patrimonial, destaca-se ainda o seu envolvimento ativo em muitos outros serviços como destacam os 100 detidos por tráfico de estupefacientes, recetação, roubo, ofensas à integridade física que culminaram, alguns deles, também em prisões preventivas", conclui a PSP.