Foram retirados 53 combatentes feridos da fábrica Azovstal, em Mariupol, indicou o Estado Maior do Exército da Ucrânia, que considera que a missão de combate foi cumprida, uma vez que resistiram às forças russas.
“A guarnição de Mariupol cumpriu a missão de combate. O Alto Comando Militar ordenou aos comandantes das unidades estacionadas em Azovstal que salvassem a vida das pessoas" que permanecem no local, afirmou o exército ucraniano num comunicado publicado na rede social Facebook, citados pelas agências locais.
A mensagem foi transmitida poucas horas depois da retirada de 53 militares que estavam gravemente feridos e que foram encaminhados para o centro médico de Novoazovsk, na zona ocupada pelos russos.
Já outro grupo de 211 defensores que também estavam na fábrica foram retirados através do corredor humanitária de Olenivka, território também controlado pelas forças russas.
O destino destes combatentes pode vir a ser determinado pelas negociações sobre a troca de prisioneiros entre Moscovo e Kiev.
O Batalhão Azov, integrado no Exército de Kiev, já tinha dito que a operação de combate tinha sido "cumprida".
"Para salvar vidas, toda a guarnição de Mariupol cumpriu a ordem aprovada pelo comando militar e aguarda o apoio do povo ucraniano", declarou o batalhão Azov numa mensagem publicada nas redes sociais.
Segundo o batalhão Azov, durante 82 dias, "os defensores de Mariupol cumpriram ordens, apesar das dificuldades, travaram as forças avassaladoras do inimigo e permitiram que o Exército ucraniano se reagrupasse, treinasse mais pessoal e recebesse um grande número de armas dos países parceiros".