Os testes à covid-19 comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) a 100% só devem começar a ser feitos nas farmácias a partir de quarta-feira, uma vez que ainda estão a decorrer acertos técnicos.
De acordo com Ema Paulino, presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), a situação está "em vias de resolução", estando previstas para esta terça-feira reuniões com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) para operacionalizar a medida em termos técnicos e permitir às farmácias aceder às prescrições na plataforma usada.
Neste momento, só era possível fazer testes prescritos com comparticipação a 100% nos laboratórios com acordo com o SNS e essa possibilidade volta agora a ser alargada às farmácias comunitárias, de acordo com a portaria publicada segunda-feira, que prevê que a medida esteja em vigor até ao final de junho.
A comparticipação será para os testes rápidos de antigénio (TRAg), mediante prescrição e com um valor máximo em termos de comparticipação de 10 euros.
Em declarações à agência Lusa, Ema Paulino afirmou na altura que a decisão do Governo era "uma medida bastante positiva" e uma "excelente forma" de as farmácias "ajudarem a reduzir a pressão sobre os cuidados de saúde, nomeadamente, sobre as urgências hospitalares e centros de saúde".
A mesma disse ainda que estava convicta de que iram aderir a este novo regime 1.500 fármacias, o mesmo número "que estava a efetuar os testes comparticipados no final de abril".