A Direção-Geral da Saúde (DGS) disse esta quarta-feira à agência Lusa que Portugal tem mais dois casos suspeitos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida. São, ao todo, agora 14 casos confirmados. Os dois casos suspeitos foram detetados na Madeira e as crianças estão estáveis e em ambulatório.
O diretor do Programa Nacional para as Hepatites Virais, Rui Tato Marinho, afirmou à mesma agência que a situação da doença em Portugal "está pacífica": "Está quase a fazer um mês que isto começou em Portugal e temos tido, em média, um caso dia sim, dia não, todos com evolução favorável", disse o especialista. Algumas das crianças estiveram internadas, outras sofreram de icterícia, mas estao todas bem, adiantou.
Contudo, um "aspeto importante" é que dos 14 casos considerados suspeitos, alguns poderão deixar de o ser, já que se conhece mais características da doença, o que poderá fazer com que os casos acabem por diminuir.
No que diz respeito a nível europeu, Rui Tato Marinho disse que há pouco mais de 300 casos. Destes, resultou uma morte na Irlanda. Todos os outros, explicou, aconteceram "em países com cuidados de saúde muito diferentes", nomeadamente na Indonésia, no México, Palestina, Estados Unidos.