A demora da atuação da polícia norte-americana a entrar numa sala de aulas da escola primária de Uvalde, no Texas, onde um atirador matou 19 crianças e dois professores, está a ser alvo de críticas naquele país.
O que está a causar indignação à população, é que durante o cerco, que terminou quando uma equipa da Patrulha de Fronteira dos EUA entrou e começou a disparar contra o atirador, testemunhas terão, alegadamente, pedido aos polícias que entrassem na escola.
"Entrem! Entrem!", gritaram mulheres às autoridades, logo após o ataque. Juan Carranza, que assistiu à cena do lado de fora de uma casa, junto à escola, disse, segundo a imprensa internacional, que os polícias deveriam ter entrado na escola mais cedo: "Havia mais polícias e apenas um atirador."
Sublinhe-se que, na quarta-feira, o diretor do Departamento de Segurança Pública do Texas, Steve McCraw, contou que se passaram entre 40 minutos a uma hora desde o momento em que Ramos abriu fogo contra o oficial de segurança da escola até que a equipa tática disparou contra o jovem de 18 anos.