A Polícia Judiciária (PJ) deteve, na segunda-feira, 26 pessoas no decorrer de uma operação contra o cibercrime relacionada com os crimes de burla e falsidade informática, falsificação de documento, acesso ilegítimo, branqueamento de capitais e associação criminosa e que causou milhões de euros em prejuízos.
De acordo com um comunicado da PJ, esta “vasta operação de combate ao cibercrime”, intitulada de “A 171”, deu cumprimento a 38 mandados de busca domiciliária e não domiciliária e decorreu nos concelhos de Lisboa, Sintra, Mafra, Odivelas, Loures, Seixal, Sesimbra, Setúbal e Marinha Grande.
Dos 26 detidos, 21 são homens e cinco são mulheres, segundo detalhou a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, que atuou em colaboração com várias outras unidades da PJ e em articulação com a 8.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
O grupo criminoso terá cometido os ilícitos durante vários meses e lesado centenas de vítimas, provocando um prejuízo de milhões de euros.