Andy Seale, responsável pelo departamento de VIH, Hepatite e Doenças Sexualmente Transmissíveis da OMS, afastou ontem o risco na realização dos encontros PRIDE organizados habitualmente em junho, mês do orgulho LGBTQIA+, sublinhando que tem havido uma articulação com os promotores e que apesar de os primeiros casos de monkeypox terem sido associados a eventos desta comunidade, não existe uma via de transmissão específica.
A OMS tem estado a conversar com os promotores de eventos oficiais, revelou. “Perguntam-nos se é seguro ir a estes eventos. Parece-nos importante passar a mensagem de que se as pessoas querem ir celebrar, devem ir e planear fazê-lo. Muitos destes eventos são ao ar livre, são family-friendly e não vemos nenhum motivo para estar preocupados com um aumento da transmissão nesse contexto. Os casos que vimos foram mais no contexto fechado, de clubes noturnos, etc”, indicou. Em Lisboa, o Pride está marcado para 25 de junho.