Portugal passou a marca dos cinco milhões de contágios de covid-19, desde o início da pandemia, há quase dois anos e meio.
"Estima-se que até 17 de junho de 2022 tenham ocorrido 5.064.674 casos" de infeção no país, lê-se no relatório semanal sobre a evolução da pandemia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Passaram quase 28 meses desde que o primeiro infetado foi diagnosticado com covid-19, a 2 de março de 2020, mas até se chegar à marca de um milhão de casos positivos passaram 17 meses, no entanto menos de um ano depois o total de diagnósticos confirmados é já superior a cinco milhões.
Para este aceleramento do ritmo de transmissão terá contribuído o aparecimento de novas variantes e sublinhagens do coronavírus, consideradas pelos especialistas como sendo mais contagiosas.
Veja-se o caso da BA.5 da variante Ómicron, detetada no final de março, e que se tornou rapidamente dominante em Portugal, sendo responsável por 88% das infeções registadas no país, segundo os últimos dados do INSA.
Atualmente, o número médio de casos diários a cinco dias baixou dos 17.204 para os 14.714 a nível nacional, sendo ligeiramente mais baixo no continente (13.669).
Quanto ao índice de transmissibilidade (Rt), o INSA indica que o valor médio para o período entre 13 e 17 de junho é de 0,88 a nível nacional e de 0,87 no continente, sendo de 0,93 na última sexta-feira. Este indicador é inferior ao limiar de 1 em todas as regiões, à exceção dos Açores (1,02).
De acordo com o documento, todas as regiões apresentam a taxa de incidência superior a 960 casos por 100 mil habitantes em 14 dias, sendo a mais elevada nos Açores (3.153,6), seguindo-se a Madeira (3.074,6) e Lisboa e Vale do Tejo (2.673,2).