Balanço da Proteção civil indica dois feridos graves e retirada de 669 pessoas das habitações

De acordo com o balanço feito pelo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, 121 pessoas foram assistidas desde dia 7 de julho, passada quinta-feira. 

Foram registados, desde esta terça-feira, dois feridos graves e retiradas 669 pessoas das suas residências na sequência dos incêndios que estão a deflagrar várias zonas do país, confirmou o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes.

Segundo um balanço feito a partir da sede da Proteção Civil, até ao momento “há 69 incêndios, registados desde o início do dia”, sendo que 11 estão ativos, “dos quais sete apresentam alguma preocupação”.

André Fernandes adiantou que existe uma “tendência crescente de ignições, algo que não é tolerável" tendo em conta o atual quadro meteorológico.

O comandante ainda salientou que o dia de ontem foi “fase mais complicada e o dia mais complicado com várias evacuações", dado que 669 pessoas foram retiradas das suas casas.

"Em Ourém, Cumeada, 23 habitações e anexos, Abiul, 4 habitações e 1 roulote. Caranguejeira, 2 habitações e 1 vacaria. E em Espite 2 habitações e 2 anexos", referiu, pelo que no total contabilizam-se até à data 31 habitações ardidas. 

Já quanto a vias cortadas, o comandante adiantou que o IC2 "é a única via que continua cortada, entre o nó do Barracão e o nó da Boavista".

De notar ainda que, desde dia 7 de julho, 121 pessoas foram assistidas, duas das quais são considerados feridos graves, informou o comandante. Um deles é um bombeiro com um pulso partido e outro um civil que sofreu queimaduras num incêndio em Vale da Pia, Pombal.

Hoje no terreno estão mais de 2.500 operacionais. André Fernandes apelou à população que tenha atenção aos comportamentos de risco que poderão despoletar mais ignições, colocando o país numa situação mais aflitiva.